É uma condição em que ocorre dor no ombro com restrição de seus movimentos
Mais comum em mulheres, acima dos 40 anos, geralmente em um dos lados.
Pode estar associado ao diabetes, doenças da tireóide, imobilização prolongada (pós AVC, pós cirurgia), ou mesmo transtornos próprios do ombro, como a tendinopatia do manguito rotador.
Os sintomas da doença variam conforme a fase em que o paciente se encontra. Inicialmente predomina a dor, intensa e difusa no ombro, especialmente a noite. Com o passar do tempo passa a predominar a rigidez, inclusive com alguma melhora da dor. Ocorre dificuldade em todos os movimentos do ombro, dificultando o vestir, o pentear, pendurar roupas no varal, trabalhar, etc.
A doença costuma ser auto-limitada, isto é, se resolve sozinha. Porém, esse processo pode ser demorado ou de resolução apenas parcial em alguns pacientes, gerando muito incômodo.
A conversa e o exame físico são suficientes para o diagnóstico. Se necessário, exames de imagem como ressonância e ultrassonografia podem ser solicitados.
As medicações (anti-inflamatórios, infiltrações, relaxantes) são para alívio da dor. A reabilitação do ombro com fisioterapia é fundamental para manter e ganhar amplitude de movimento e também tratar as condições associadas (diabetes, doenças da tireóide, etc.).